Tenho conversado com meu irmão nessas últimas semanas. Hoje o sonho foi muito gostoso. Estávamos deitados na cama do nosso pai em Niterói e ríamos sobre o nada, sobre as trivialidades do dia-a-dia, sobre ele, sobre mim. Desta vez ele parecia estar mais branco no rosto, uma roupa mais clara...talvez uma luminosidade envolta no corpo. O sorriso era encantador. Ele estava bem, e por isso, eu me sentia muito bem. Tento lembrar exatamente o que o Reuther falava, mas por alguma razão cósmica, não consigo. A diferença desta vez foi ter incluído no papo as confusões da vida real que o nosso irmão caçula vem comentendo. Mas não há interferência direta nas nossas ações por parte do Reuther. Apenas preocupação. No final do sonho, perguntei como havia sido o momento da transição do corpo para o astral. Ele sorriu e eu acordei. Fiquei sem resposta – ainda – mas a saudade foi amenizada. Engraçado isso. Sei que nunca mais o terei por perto fisicamente para fazer justamente o que fizemos nos sonhos, mas as aparições servem como ansiolíticos nessas horas tão tristes. São quinze anos. Mas agora parece que foi ontem.
2 comentários:
ah, beta, foda, cara......
foda porque a gente é supercerebral e tende a racionalizar, tipo vc com saudade e tudo mais....
mas uma velinha sempre é bem-vinda, né.??
Somos super cerebrais mesmo, tanto que estou com enxaqueca há três dias seguidos e nem Neosaldina tá adiantando...rs
No primeiro sonho foi muito interessante.No dia eu estava muito, mas muito triste e sozinha em casa.Queria e pedia um abraço qualquer.A solicitação era interna.Na mesma noite, sonho com ele vindo por trás me dando um abraço bem apertado e demorado.Eu olhava pra trás e via que era ele e respondia: Vc me ouviu.
Daí adiante ele começou a aparecer nos meus sonhos e de uma forma meiga e tranqüila.
Não tem como não ter saudades de um ente querido, especialmente se vc quando tinha a pessoa do seu lado, não dava a devida atenção.
Enfim...a vida é assim mesmo.
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