terça-feira, novembro 28, 2006

Aleluia, aleluia!!!
Aconteceu o tão esperado e já desacreditado momento: reconheceram os meus poderes para com a arte, especialmente em livros.Depois de passar nos desafios penosos e agustiantes, enfim contratam os meus serviços para a Livraria da Vila.Na quinta-feira passada eu já havia ficado esperançosa devido à conversa que tive com Samuel Seibel; um papo descontraído e aberto, sem a tensão que uma provável entrevista com o dono traria.
Esse emprego parece ser - a olhos distantes - uma oportunidade corriqueira.Mas não é.Em um texto já exibido neste blog, apresentei minhas desilusões, anseios e a direção voltada - agora sim - exclusivamente para a realização profissional.Comentei também que havia encontrado uma pessoa muito simpática e que o projeto mostrado (abertura de livraria) era bastante interessante.Tudo ao contrário.A pessoa se revelou desorganizada, desconfiada e o pior: caloteira.Mas como a Dona Cenoura falou, esse processo valeu como aprendizado.A rasteira existe e é perigosa, mas serve para acordar e seguir em frente com os objetivos.
Portanto, gostaria de agradecer a várias pessoas que participaram desse sofrimento, especialmente neste último percalço...rs
Mas em especial, Lucía.A verdadeira boneca de luxo.Sem ela, não saberia da vaga e da filial no Jardins...rs
Então em janeiro, o blog estará mais solitário...
Hoje a jaca será inteira!

terça-feira, novembro 21, 2006

Antes de mostrar as fotos das esculturas perturbadoras de Ron Mueck (Aus-1958.) preciso informar de antemão aos cardíacos e sensíveis de plantão: olhar muito para cada foto pode causar xerostomia (a famosa boca seca) e, se estiverem visitando o Brooklyn Museum of Art de bobeira até o dia 4 de fevereiro do ano que vem, saibam que vocês serão os intrusos, os intimidadores.Vejam porquê:

Ron Mueck utiliza fibra de vidro, silicone, rezina acrílica e poliéster para suas realizar suas obras.
Quem quiser saber mais a respeito deste artista sobrenatural, pode encontrar matérias interessantes no livro Art Now vol.2 (Taschen), no site Arte: e numa infinidade de links no Google.

sexta-feira, novembro 17, 2006




Exalo exato
fumo não trato

.desordem.

terça-feira, novembro 14, 2006

Qual a diferença entre o poste, a mulher e o bambu?

Silvio Santos é imbatível!

domingo, novembro 12, 2006

Pára tudo


Vá assistir Volver.
Não tem cinema perto de casa ou computador?
Se vira.

Ontem, numa sala lotada mas completamente compenetrada, presenciei mais uma obra-prima de Pedro Almodóvar.E mais: uma atuação inédita e sensualíssima de Penélope Cruz.Quer mais? as mesmas atrizes almodovarianas - Carmen Maura(Mulheres à beira...), Lola Dueñas(Fale com ela) e Chus Lampreave(A flor de meu segredo) e uma história imaculável.Só descobri hoje que o filme recebeu Palma de Ouro por roteiro e melhor atriz em Cannes.Aliás, fato inédito ocorrido no festival deste ano, já que esta premiação foi entregue à todas as atrizes centrais do filme.
Universo feminino explorado novamente de uma forma tocante, sem exageros.A inspiração em filmes italianos, especialmente na musa Sophia Loren, é notória mas fundamental, principalmente para a personagem Raimunda interpretada pela reveladora Penélope Cruz.O humor é característica intrínseca do diretor espanhol e não seria diferente desta vez.Um exemplo é quando Raimunda está sentada em um vaso sanitário fazendo xixi sente um cheiro de peido e conseqüentemente liga o odor fétido à uma sensação nostálgica: o cheiro de sua então falecida mãe.
Portanto, filme obrigatório.

Sinopse:

O vento sopra forte no cemitério de La Mancha, onde dezenas de mulheres cumprem o ritual de limpeza das tumbas de seus parentes e amados. Uma dessas mulheres é Raimunda, que trabalha como faxineira no aeroporto de Madri para sustentar o marido desempregado e a filha adolescente. Sole, sua irmã mais velha, trabalha em casa, onde instalou um salão de beleza. Ambas visitam rotineiramente o túmulo da mãe Irene, que morreu em um incêndio causado pelo calor e pelos fortes ventos da região. Certo dia, Irene reaparece. Inicialmente, só Sole a vê, mas na verdade é com Raimunda que ela tem assuntos pendentes a acertar.

sábado, novembro 04, 2006

De acordo com a matéria apresentada no Jornal Nacional deste sábado, parte da vegetação do Pantanal em Mato Grosso do Sul está se transformando em carvão. Os carvoeiros pagam aos fazendeiros para desmatar, retiram a lenha e em troca, entregam a área limpa para ser convertida em pasto.Foram autorizados pelos órgãos ambientais mais de 250 mil hectares em dois anos e meio (três vezes o tamanho da cidade do Rio de Janeiro) para essa prática.Dois metros cúbicos de madeira são necessários para dar um metro cúbico de carvão; quase cem árvores são cortadas e transformadas em carvão por semana.

*Pensamento de uma propensa vegetariana com intuito em preservar o que ainda resta de vida animal (inclua os humanos) e vegetal do planeta:

Se é imprescindível cortar uma árvore para se fazer um carvão e matar um boi para comer uma carne suculenta, o costume do churrasco aos domingos e feriados é de uma imbecilidade quase fatal.